Tinha acabado de fazer 18 anos, e a minha mãe deu-me os parabéns, muito feliz e sorridente, mais um belo presente e perguntou-me em jeito de brincadeira:
- Então e quando é que sais de casa?
- Oh mãe, é já amanhã! - disse eu alinhando na comum palhaçada.
- Amanhã é muito cedo, tens que ter tempo para arrumar as coisas. Tens três dias para sair de casa. - terminou sorrindo.
- Pateta - respondi eu.
E ficou assim. Mas dias depois, fui me deitar e adormeci.
No dia a seguir acordei num colchão no meio da rua com uma carta a dizer:
"O prazo acabou. Beijo, Mãe"
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