segunda-feira, 17 de junho de 2013

A arte de estar constipado

E eis que não sei quantos meses depois, regresso à profissão de blogger que se serve deste blog como se este blog não fosse um blog mas sim um querido diário.
De todas a vezes que já estive acamado e quase a sucumbir à doença, acho e sempre acharei que as piores vezes são as vezes em que estou constipado, ou melhor (e mais chique) em que estou com uma nanofaringite. Não que nas outras vezes não tenha sofrido horrores, ou que não tenham sido piores, mas a constipação é uma doença algo ingrata e pouco credível. 
Se eu disser: estou constipado.
A resposta imediata é: isso não é nada.
A constipação não é uma doença respeitada o suficiente como uma doença que nos incapacibilita para trabalhar nem para faltar às aulas/ao trabalho, mas é bruta o suficiente para nos tirar as condições de ir a algum lado ou de fazer alguma coisa. Por isso é que lhe chamo uma doença ingrata.
Se eu grito ao mundo: hoje não posso ir porque estou doente!
O mundo grita de volta: a sério? o que tens? já tomaste alguma coisa?
E eu respondo: estou constipado, ando a...
O mundo interrompe e diz somente: choramingas. 

Mas isto falo de constipação violenta a fugir para a gripe, não de tipo aquela constipação de um simples atchim. Isso é para meninos.


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