domingo, 25 de julho de 2010

A Triste História da minha vida

Quem sou eu? Nem eu sei. Nunca me vi ao espelho, porque o dito cujo não me deixa ver o meu reflexo. Ou seja, já me tentei ver, mas o sacana não gosta de mim. Nasci. Desde cedo, que o meu objectivo, que a única coisa que tentei fazer na minha vida, foi ver me ao espelho. Imaginem estar na minha posição. Querem se ver mas não conseguem. Pois.
De mil e uma formas tentei, mas o espelho de o meu quarto embirrou de tal forma comigo, visto que era o único em minha casa que não se conseguia ver ao espelho, que convocou uma reunião de espelhos, com apenas um objectivo. Não me deixarem ver ao espelho. Declararam-me guerra. Foi irritante, frustante. Eu só meu queria ver, saber como era. Tentei outras formas de me ver, fotografias, filmagens, mas nada. Os espelhos convenceram todas as outras formas que permitiam a minha observação, a não o fazerem. Entrei em depressão. Embebedei-me com toda a minha fé. Todos os dias, todas as noites, bebi tudo o que havia para beber. Menos urina. E água suja. E petróleo. Digamos antes todas as bebidas alcoólicas. Foi um extermínio total. No meu cérebro. Um a um, os meus neurónios pereceram, a minha inteligência foi diminuindo. Por fim, vi o fim, aproximar-se.E eu sorri-lhe. Cumprimentei-o. Boa educação. Mas no momento, em que só um neurónio aguentava, firme, ali direito, lutando pela sobrevivencia, apercebi-me de tudo. E passei-me. Agarrei num machado, e começei a destruir, a destruir todos os espelhos do mundo. Mas claro que não consegui. Cheguei a um determinado ponto e desisti. Olhei para o céu. Ele estava estrelado. Na minha mão direita, tinha uma pistola. Um revólver. A tensão aumentou. Era pesada, por isso pousei-a. A arma, não a tensão, essa depois foi-se embora.
No meio disto tudo acordei. Estava ferrado a dormir, na minha cama. Parvo. Claro que me levantei e fui a correr para o espelho próximo. E consegui, conseguia ver-me. E era lindo. Descansado e relaxado lá fui eu sentar-me na minha cama, que me disse: " Ou deitas-te, ou levantas-te, cama não é para sentar, é para deitar e dormir!", tens razão, disse eu, respondendo à afirmação da cama:
- Mas espera ai...as camas não falam...porcaria...

Escrito a 12 de Julho de 2010.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Corrupção na sala 20 - 2ª Parte

Bela Morgue. Só o nome inspira desconfiança. Num passo de cada vez, um mais lento que o outro, Bela chegou ao pé de Filipa. Roubou-lhe os testes. Examinou-os e disse:
- Hum...têm razão Filipa, obrigado, vou tirar 5 pontos ao Duarte.
- O QUÊ? - perguntou Filipa passada da cabeça.
- Sim, não ouviu? Ai que surda, vou tirar 5 pontos ao Duarte.
- Desculpe lá, mas você é anormal? Meio esparvoada não? Confesse lá. Eu não tenho culpa que corriga mal os testes, aliás, se já os corrigiu em casa, não vai corrigir agora, só se for para aumentar - disse Filipa, sem papas na língua. Duarte, eu, ignorou aquela situação e foi chatear as outras colegas na sala. Sim que havia mais pessoas dentro da sala, mas são figurantes. Bela Morgue ficou parada. O seu olho piscava. Estava furiosa. Não disse nada e foi para o seu lugar, reflectir sobre póneis.
Filipa também se passou. A injustiça manteve-se e até piorou. E assim, louca de raiva, de olhos fechados, sacou da espada e matou a Bela. Claro que foi só um pensamento. Chamou-me e partilhou a sua raiva comigo. Fiquei todo negro, foi uma grande tareia. Mas então, depois disso, eu, Duarte, armado em grandioso, em corajoso, ergui-me, embora de cara partida, ossos rachados, e disse:
- STORA, como sou delegado, exigo justiça!
Bela olhou para mim, e disse:
- Tens razão, desculpa, e até te vou compensar.
Bela agarrou no meu teste e deu-me os pontos que roubou, e mais outros 5, por outro exercicio.
- E a Filipa? Não vai mexer no teste dela? - perguntei.
- Não - disse Bela virando-me a cara.
Eu olhei para a Filipa, que sorriu, tentando esconder a raiva, e disse:
- Posso ir à casa de banho?
- Pode - disse Bela bufando.
Filipa saiu, com um sorriso falso, tentando disfarçar a raiva. Eu topei que ela não estava bem, mas adormeci e não pude ajudar.
Fora da sala, Filipa explodiu. Foi terrível. Não para mim, que estava dentro da sala, a dormir, mas para o resto da escola. Partiu tudo. Foi os vidros, o chão, rachou a parede, as continas, foi um massacre total. Ela começou a chorar. Meteu-se na bebida. Era tudo, desde de vodka a absinto. Drogou-se. Entrou em depressão. O Serafim passou por ela, mas com medo, fugiu, porque ela estava de olhos abertos, o que era grave.
Filipa regressou à aula. Mas tocou e acabou a aula. Filipa vai para sair, com a mala ás costas, mas Bela tranca a porta e diz:
- Olhe Filipa espero que não leve a mal, mas eu acho que não fui injusta, e os meus critérios estão correctos.
- Pois mas não estão, corrigiu mal, e depois, a modificar, foi injusta. Primeiro tira pontos ao meu colega, depois dá-lhe e não me dá a mim. - disse Filipa.
- Pois, não se preocupe, 5 pontos a mais ou a menos não mudam nada, deixe-se de coisas e vá-se embora.
"Não mudam nada ahn? Lagarta coxa...devias morrer...sua formiga..." pensou Filipa, que depois sorriu falsa e disse:
- Tem razão, então passe bem.
Bela sorriu e virou-lhe a cara.

Para Filipa Oscilação, lembra-te, a injustiça calha a todos...

Corrupção na sala 20


“Assim que lá entrei topei. Topei o que se passava, por isso dei de fuga” Palavra de Serafim Saudade.

O seu nome era Filipa Oscilação, garota calma, de olhos fechados, com fama de voluntária, não se metia em sarilhos, quer se dizer, metia-se, mas ninguém dava conta, fazia tudo pela calada. Era justa, com a mania de defender os direitos das pessoas. Tinha notas engraçadas, tirava fotografias de vez em quando, enfim, era feliz e pacifica.
Para se ser sincero, ela nunca tinha sido confrontada com uma situação daquelas, talvez por isso nunca tivessemos conhecido aquela sua faceta agressiva, maléfica, insana. Mas quando aquilo aconteceu, tudo mudou, os seus olhos abriram, ela cresceu, ficou mais gorda. Não me lembro se era noite ou dia, se fazia chuva ou sol, mas uma coisa eu sei, ela viu, e não pode ficar calada.
Mas o que aconteceu? Perguntam vocês certamente, pois não estavam lá. Eu sei o que aconteceu, eu estava lá, na primeira fila, agarrado ao pacote de pipocas. Parecia um filme. Um filme onde, uma, que foi injustiçada, denunciou a corrupção e pôs em marcha uma luta pela justiça. Mas chega de rodeios, chega de andar em volta da questão, vamos aborda-la, passemos à história da injustiçada, da Filipa Oscilação, a que viu, e não pode ficar calada.

Foi numa segunda-feira. O dia até estava a correr bem. Havia formigas no chão, aviões no ar, carros a buzinar, a Europa era um país. Era um dia normal. O local era VESPA, um estabelecimento de ensino muito famoso, mas pouco conhecido. Filipa estava lá fora, do estabelecimento, a respeitar a lei, a fumar um cigarrito, acompanhada de Duarte, eu, ilustre pessoa e de Rita Não Marques, amiga caveira, que estava à larga numa banheira. Estava calor. O sino tocou. Hora de se ir para a aula. Filipa apagou o cigarro na cara de Duarte, eu, e Rita saltou da banheira. A aula era Inglês, com uma professora meio marreca, sempre na lua, bipolar, pouco amada na escola. Querem saber o nome não é? Eu digo-vos, chamava-se Bela Morgue. Não que fosse bela, pelo contrário, não devia nada a beleza, era mesmo feia. Mas mudou de nome para que as pessoas pensassem que ela era divina. Malandra. Eu só ia às aulas passear, passar um bom momento, fumar uma ganza, tomar aspirina. Bom, nós chegamos à sala, todos animados, histéricos. Não, é mentira, parecia que iamos para a prisão, iamos apanhar com uma seca. Enfim. A Rita sentou-se ao canto da sala, excluída. Filipa, à patrona, sentou-se na cadeira da professora. Bela Morgue, começou a dar a aula, toda feliz e contente, enquanto Filipa, pela calada, atirava-lhe papéis à cabeça. Depois, eu, Duarte, adormeci. Soube mesmo bem. Mas acordei. Olhei em volta, Filipa, estava a comer às escondidas, Rita, estava a tirar macacos do nariz. A professora começou atirar papéis à cara de cada um. Era o teste. Verificado e corrigido. Pelo menos dizia ela. Na realidade ela dava as notas da seguinte forma:
"Chegava a casa, pegava nos testes, e atirava para o ar, os que caissem no chão, tinham negativa, os que caissem na cama, tinham positiva."
Filipa começou a verificar o seu teste, teve um 12.8. Eu, olhei para o meu, também tive 12.8. Ignorei e agarrei no isqueiro, pronto a queimá-lo. Filipa olhou para a Bela, a Bela olhou para a Filipa. Clima de tensão. Algo se passava. Eu nem me apercebi, estava super contente aproximar o teste ao isqueiro aceso, muito lentamente. A tensão continuava, até que Bela virou a cara e riu-se. Filipa apercebeu-se de tudo. Deu-me um soco e roubou-me o teste. Eu cai no chão, queimei as calças com o isqueiro:
- Que se passa? - perguntei.
- Algo não bate certo. - disse Filipa.
Filipa agarrou nos óculos que não eram dela e dedicou-se à investigação. Examinou os testes, em busca de irregularidades, em busca da corrupção. E voilá, descobriu. No seu teste, um exercicio que valia 10 pontos, e ela acertou metade, teve 0, enquanto eu, no meu teste, no mesmo exercicio, acertei metade e tive 5 pontos. Irritada, Filipa dedicou-se ao pensamento. De um lado, tinha a corrupção, do outro, o seu amigo, Duarte, que se ela denuncia-se a corrupção, Duarte perderia pontos. Pensou durante 5 segundos. "Que se lixe, depois pago-lhe uma pastilha", pensou:
- STORA! TEM UM ERRO NA COTAÇÃO!
- Agora é que tou lixado - disse Duarte.

Continua...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Os Senhores dos Deuses

Antes dos Deuses,
Existiram os Senhores, os verdadeiros criadores da terra e do Universo, pais da Humanidade e pais dos Deuses...
Eram Chamados “O Trio Ternura”
Primeiro nasceu Buro Teckira, ou como lhe chamaram os Gregos, Bruno Teixeira, Senhor da Água e do Vento...
Depois Andeu Serafinus, ou André Serafim, como lhe chamaram os Maias, Senhor da Terra e do Fogo...
E por último Darte Herikes, ou Duarte Henriques, como lhe chamaram os Portugueses, Senhor da Vida e do Tempo...

Durante milénios reinaram, até que os Deuses, gananciosos e com sede de poder,os atraiçoaram e prenderam nos confins da Lua,condenados ao eterno sofrimento...
Apenas Um escapou, Bruno, que desapareceu no Buraco de Negro de Osíris...
E o André e o Duarte...na Lua permaneceram, a espera da libertação...

Os Deuses temiam a fuga dos Senhores, porque no dia em que eles escapassem seria o fim do seu reinado e seriam extintos...

Mil anos passaram...
Na Terra, os Humanos, que foram criados pelos os Senhores tornaram-se mentirosos, corruptos, gananciosos e sangrentos, ficaram á Imagem dos Deuses.

Mas, uma profecia lançada pelo Oráculo de Shiba, dizia: “ No ano de 1993, os criadores apareceram sob forma Humana, para salvar o mundo da tirania dos Deuses.”

Felizmente, a profecia estava certa, e, por poderes impossíveis de desvendar, os Senhores nasceram no dia 28 de Setembro, do ano de 1993.

Nasceram como toda a gente. Primeiro bebés, depois crianças e depois adolescentes.
Mas sempre souberam quem eram e qual era o seu objectivo. E, no dia em que fizeram 16 anos, recuperaram os seus poderes e exterminaram os Deuses, que estiveram cegos e não previram a sua chegada.

Depois da morte dos Deuses, ficaram entre os Humanos, sob a condição da Imortalidade, e toda e qualquer pessoa no mundo, respeitaram e temeram...OS DIVINOS DUARTE E SERAFIM!

Ao Sabor do Vento

Acordei e saltei da cama. Cai no chão. Levantei-me e abri a janela. O Sol brilhava bem alto. Estava um dia lindo, e eu, empoleirado na janela, admirava uma paisagem mais que extraordinária. Umas colinas verdes, uns pássaros lindos. Um prédio no meio do campo, não havia estradas nem nada, só verde, só natureza. Sorri. Mas de repente, alguém agarra-me e puxa-me da janela. Era a minha mãe. Encheu-me de porrada. Eu estava à nora, à toa. Pensei, enquanto levava e chorava, “O que é que eu fiz? Eu acho que não fiz nada!”. A minha mãe estava, sei lá, nem sei dizer se estava irritada ou assustada, mas mal conseguia respirar. Parou de me agredir. Eu olhei para ela, todo ensanguentado, de ossos partidos, órgãos esmagados, com as tripas de fora, e sorri, mostrando os poucos dentes que tinha, devido à sova. A minha mãe senta-se num banquinho. Eu ainda pensei em dizer para ela não se sentar, mas fui mauzinho e fiquei calado, e ela caiu, o banco estava partido. Ela olhou para mim, e disse:
- Desculpa...mas antes que chores tu do que eu...
Fechou a janela e foi-se embora. Eu fiquei sem perceber a situação, até que, depois de muito matutar, cheguei à triste conclusão, de que ela foi me bater para se divertir. Claro que chamei a polícia. A autoridade chegou e levou-a. A minha mãe foi de cana. Passaram 3 dias. O meu pai, que tinha ido não sei para onde caçar, ainda não tinha chegado, e a minha irmã, estava em casa da avó, a empanturrar-se com doces e bolos. Fui à esquadra. Olhei para a minha mãe e disse, tristemente:
- É ela...
- Ela vai a tribunal, e pedimos que o senhor vá lá, como vítima, para ela ficar 40 anos na prisão. – disse um polícia.
Enchi o peito de ar. Chamou-me senhor. Fiquei todo convencido:
- Posso...falar com ela? – perguntei, hesitando.
- Sim...
O polícia levou-me a uma sala, cinzenta, com uma cadeira, e um vidro super-forte, que ninguém conseguia destruí-lo, pelo menos foi o que ele me disse. Do outro lado estava a minha mãe, com a fardamenta de prisioneira, cheia de tatuagens falsas, piercings nos lábios de por e tirar, de cigarro na mão, com ar de mafiosa. Fiquei com medo, sentei-me na cadeira. A porta fechou-se. Eu estava sozinho, do meu lado, enquanto a minha mãe, estava do outro lado, com 40 seguranças, todos transpirados e apertados, porque a sala era pequenita. Peguei no telefone, e ela também:
- Olá... – disse eu a sorrir.
A minha mãe nada disse:
- Como estás? Estão te a tratar bem? – perguntei eu, para parecer um bom filho.
Silêncio era o seu nome do meio:
- Porque é que me forças-te a fazer isto? Eu não te queria ver ai! Porque me bates-te sem eu nada fazer?
A Madame criminosa virou a cara, como uma senhora. Levantou-se e, muito calmamente, encheu de pancada os polícias todos. Eu, como cidadão comum, permaneci sentado a ver aquele espectáculo, enquanto comia pipocas.
A minha mãe virou-se subitamente para mim, enquanto o último resistente da pancada sucumbia perante o poder da mulher que me fabricou. Eu gelei. O pacote das pipocas caiu no chão. Puxando do seu braço, usando toda a sua fúria, toda sua loucura e demência, que ganhou no três dias que esteve na esquadra, agrediu o vidro. Comecei a chorar. Estava prestes a ficar negro. Mas algo aconteceu, o vidro partiu-se... e eu, medroso e cobarde, gritei como uma menina:
- SOCORRO!!!!
Ninguém me socorreu. As paredes eram à prova de som. Ajoelhei-me e comecei a rezar em latim, o mais estranho, é que não sabia latim:
- Ave maria, gracia plena...
A minha mãe interrompeu-me, agarrou-me o pescoço, elevou-me bem alto. Os meus pés já não tocavam no chão. Comecei a sufocar. E quando dei por mim, estava num caixão. Falecido. Bati a bota. O Filho morto pela própria mãe.
Acordei batendo na parede. Foi com tanta força que até deixou buraco, na minha mão. Saltei da cama e cai no chão, aleijei-me. Levantei-me e inspirei todo o ar que deu para apanhar. Sorri relaxado, tinha sido só um sonho. Abri a janela. Estava um lindo dia. O Sol brilhava bem alto. Apreciei, debruçado na janela, uma paisagem linda, mas, ouvi as passadas de um gigante feroz, era a minha mãe, de chinelo na mão. Apercebi-me de que ela apercebeu-se que fui que acabei com o gelado. Sem fuga possível, saltei da janela, e abri os braços, com esperança que ia voar. E voei. Quando dou por mim, estava a minha mãe aos gritos, na janela, toda furiosa, irritada, enquanto eu, voava, ao sabor do vento, sobre umas planícies verde clarinho, largando caganitas de pombo em cima da cabeça de carecas. Tão maléfico. Mas, nada do que é bom pode durar, e o meu voo acabou, quando o meu pai disparou sobre mim, pensando que eu era um pássaro, e que ia ser o seu jantar. E lá ia eu, caindo do céu, um anjo, um ser divino, nem dei muita preocupação ao facto das minhas asas, que eram os meus braços, estarem arder. Estava a cair, dando voltas sobre mim próprio. Cai durante horas, nunca mais me espetava no chão, até que, olho bem lá para baixo, nas planícies, e estava a minha mãe, de chinelo na mão, com um sorriso maléfico na cara, pronta a dar-me um enxerto generoso. Comecei aos gritos e a tentar estabilizar o voo, mas já era tarde, e voilá, acordei. Tinha sido só um sonho. Saltei na cama e parti-a. Que chatice. Fui abrir a janela. Estava a chover. Inspirei todo o ar que deu e comecei a tossir, estava poluído. Pus-me a observar aquela paisagem, que se via da minha janela, mas nada se via, só prédios, só estradas, só lixo, só destruição. Voltei para cama, para tentar dormir e sonhar, outra vez, porque ainda era muito cedo, eram 3 da manhã, e a escola só começa às 8.

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