Ao contrário da primeira temporada, a segunda temporada de "The Return of Titanic" foi aclamada pela critica e pelo público, e a entrada de Stallone na produção foi aplaudida de pé, o que o fez assinar mais duas temporadas.
E para reforçar a equipa de produção da série, Stallone chamou veteranos do cinema como Jackie Chan e Tom Cruise para encenarem as cenas de acção e Tarantino e George Lucas para escreverem os guiões.
3ª Temporada - 14 episódios
- The Curse of Jack -
Jack (Leonardo DiCaprio) e Rose (Maggie Smith) vivem agora no México. Chamam-se José e Rosa, ele toca guitarra e ela dança o tango. Com a massa que lhes dão na rua vivem felizes esta nova vida, sem brigas, porque a casa que habitam é pequena, de madeira, sem rendas nem ortigas, afastada da civilização, lá colocada no meio do deserto, com muito poucos móveis, porque eles são poupados e arrumados, e muito confiantes de que nunca mais serão encontrados por Cal (Clint Eastwood) e pelo exército americano.
No entanto Jack continua a lutar contra a depressão. Ele não consegue compreender este novo mundo, tudo lhe faz confusão. Tem dificuldades em dormir, em comer, em fazer seja o que for.
Na cidade mais próxima, comprou uns comprimidos a um mestre chinês (cameo de Jackie Chan), que supostamente ajudariam-no a dormir, mas só o deixaram mais acordado.
Certa noite, algures no primeiro episódio, devido às insônias, não consegue dormir e vai para o alpendre da casa, fumar um cigarro e mirar o Nada, um coiote que passava por ali todas as noites. De repente surgiu uma enorme luz vinda do horizonte, e no seu centro, vinha um homem de fato branco (Morgan Freeman). "Quem és tu?" perguntou Jack. "Eu, sou Deus", foi a resposta.
Nessa mesma altura, Cal encontra-se no bar com Vincent Vega e Jules Winnfield (John Travolta e Samuel L. Jackson) dois assassinos profissionais que só matam se estiverem de óculos de sol. Cal avisa que não tolera erros. Dá-lhes a missão de descobrirem o paradeiro de Jack através dos meios necessários.
Entretanto, Deus (ou melhor, uma alucinação derivada dos comprimidos que Jack tomou) diz que brevemente, Jack e Rose serão encontrados e que o único homem que os pode salvar é o Doc (Christopher Lloyd). Têm uma conversa existencial e intelectual que ocupa dez minutos do episódio e depois cada um vai para o seu lado.
O sol bateu na cara de Cal, que sedento de sangue, bateu-lhe também, perdeu as estribeiras e foi atrás da família de Rose para encontrar o casal. Mata Roger (Steve Carell) e tortura Lizzy (Rachel McAdams) que não lhe dá informações porque era toda "bad ass" como a avó. Vega, que tinha contactos e métodos persuasivos, descobre o paradeiro de Jack e Rose e vai ter com Cal para o informar. Cal agradece-lhe, e dá-lhe uma mala cheia de dinheiro.Vega divide esse dinheiro com Jules e cada um vai para o seu lado, Jules compra acções da Macdonalds, pois tinha um fetiche com hambúrgueres e Vega gasta a sua adquirida fortuna em Amesterdão, acabando por ficar louco, chegando ao ponto de acreditar que tinha uma relação com um iceberg mas que este o traiu com o mar.
Jack fala com Rose e diz que têm que voltar aos Estados Unidos, porque embora seja uma acção arriscada, é a única forma de poderem finalmente escapar de Cal. Rose concorda e aceita pois não gosta de comida mexicana.
Entretanto, já de volta à terra americana, Jack e Rose encontram Cal, por acaso, na rua, que estava a sair da mercearia, e fogem a sete pés embora só tivessem dois. Cal começa a disparar como louco. Rose rouba um carro, mas como era meio esquecida, deixou para trás Jack, que se escondeu atrás de um poste, pensando que Cal, como era velho, não o ia ver. Cal vai dando uns tiros, há explosões e muita acção. De repente, chega a acelerar um carro da polícia, com dois sargentos, Riggs e Murtaugh (Mel Gibson e Danny Glover) mas estavam a discutir um com o outro e despistaram-se. Jack está agora no chão, e Cal aponta-lhe a pistola:
- Eu sei no que estás a pensar. "Disparou seis tiros ou apenas cinco?". Bem, para dizer a verdade, com toda esta excitação e ejaculações confesso que me perdi. Mas esta é a 44 Magnum, não é um gelado mas bem que podia ser, e é a arma mais poderosa do mundo que com apenas um disparo rebenta a tua cabeça. Tens agora que fazer a ti próprio uma pergunta: "Sinto-me com sorte?" Bem, sentes-te? Otário?
Mas Jack não estava a ouvir bem por causa das explosões e disse indignado:
- Eu não me chamo Octávio!
E assim que Cal está prestes a disparar, chega a cavalaria pesada, a velhota Rose, que com o carro roubado atropela-o:
- Entra no carro Jack!
Depois de Jack entrar, fogem os dois, a pensar que derrotaram o Cal, mas claro que não o fizeram, um homem que quer vingança, não se derrota assim. Levantou-se e foi atrás deles.
O casal chega a Hill Valley, e entram porta a dentro na casa de Doc:
- Precisamos de ajuda!
- Vocês não deviam estar aqui - disse Doc - o exército e a polícia andam à vossa procura...
- Porquê? - pergunta Jack.
- Foram acusados de terem sido a principal causa do naufrágio do Titanic, e de outros crimes graves, mas este é o mais importante!
- Como é que é possível? - pergunta Jack batendo numa mesa.
- O Cal acusou-vos, disse que vocês estavam a namoriscar na proa do barco e os dois vigilantes ficaram distraídos a olhar para vocês e por isso não viram a tempo o iceberg.
- Oh meu deus! - diz Jack.
De repente, Rose cai no sofá:
- O que se passa querida? - pergunta Jack preocupado.
- Nada, estou só mal disposta.
- Só há uma solução. Eu tenho que vos enviar para ao futuro. - disse o Doc.
- Para ao futuro? - pergunta Jack, rapidamente.
- Vocês nunca conseguirão fugir do Cal, ele faz parte de uma ordem secreta liderada por um homem extremamente maléfico que jurou afundar o Titanic para poder dominar o mundo.
- E porque não nos envias antes para o passado?
- Porque podem correr o risco de alterar o futuro, e isso não pode acontecer...teria consequências imprevisíveis, poderia criar uma realidade alternativa, que mudaria toda a face do blá blá...
Jack e Rose deixam de ouvir o Doc e olham um para o outro, conversam telepaticamente e beijam-se. De seguida, concordam com Doc:
- Muito bem - diz Doc - para a garagem!
Em Nova Iorque, Cal encontra-se com o mestre da sua Ordem, um homem alto e velho, de voz grave e poderosa, com o nome de Franscisco Scaramanga (Christopher Lee). Adorava mangas, principalmente se fossem roubadas, e era diabético. Cal pede-lhe ajuda, que Scaramanga concede sem pestanejar, devido ao imenso contributo de Cal para a Ordem.
Na garagem, Doc exibe um DeLorean, a sua máquina do tempo:
- Estão preparados para a viagem das vossas vidas?
- Querido, eu tive filhos. - responde Rose sarcástica (pausa para gargalhada de estúdio).
Jack e Rose entram no carro e Doc diz:
- Vou vos mandar para o ano 2015, eu gostei.
E lá vão eles para o futuro.
Continua...
Clint Eastwood venceu o Emmy e Globo de Ouro para melhor actor secundário numa série dramática
Morgan Freeman venceu o Emmy de melhor actor convidado numa série dramática
Sylvester Stallone venceu o Emmy de melhor direcção numa série dramática
"The Return of Titanic" venceu o Emmy e Globo de Ouro de melhor série dramática
segunda-feira, 23 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
The Return of Titanic - 2
Depois da primeira série que foi produzida por Steven Spielberg e recebeu péssimas criticas mas que foi um sucesso inacreditável de audiências, chega a 2ª temporada de "The Return of Titanic".
James Cameron manifestou interesse em realizar esta temporada e George Lucas em produzi-la, mas foi Sylvester Stallone que assumiu o comando da produção e realização, dando um novo estilo e look à série, tornando-a, palavras do próprio, "mais viva e mais mexida"...
2ª Temporada - 12 episódios
- Remember Hockley -
"REGRESSA DOS MORTOS E SALVA 200 PESSOAS!".
"JACK DAWSON, DE MORTO A HERÓI".
Jack (DiCaprio) é capa de jornais e revistas. A história do homem que regressou das profundezas do mar e salvou um navio inteiro está a percorrer o mundo. Fazem-se filmes e livros sobre a história e vida de Jack, que agora mora numa mansão com a Rose (Maggie Smith).
Jack está com uma depressão. Não se está a adaptar a este novo mundo. Está feliz por estar de volta aos braços de Rose, mas ela está velhota e cansada. Tentam fazer uma vida juntos, Jack ama Rose e Rose ama Jack, mas não tem sido fácil. Tiveram demasiado tempo sem estarem juntos e os netos de Rose, Lizzy e Roger (Rachel McAdams e Steve Carell) opõem-se à sua relação por Jack ter a aparência de muito jovem e por não trabalhar e não fazer nada da vida.
O exército norte-americano manifestou interesse em Jack. Estava interessado em fazer experiências com ele, estudá-lo e até, talvez, torná-lo numa máquina invencível de guerra. O oficial Ron Hunter (Denzel Washington) vai até a mansão deles, para tentar falar com Jack e observá-lo. A velhota Rose permite que Hunter entre. Hunter, com o seu ar extraordinariamente calmo, vai para o escritório com Jack onde tenta convencê-lo a ser estudado, explicando que poderiam fazer coisas extraordinárias que resultariam no reforço do poderio americano e da paz mundial . Rose fazia tricô na sala muito tranquila, até que de repente, ouve um grito que vinha do escritório. Jack estava em perigo. A velhota Rose tinha estudado feitiçaria e encheu Hunter de porrada e lançou-lhe um mau olhado, expulsando-o da mansão. Mas Hunter deixa um aviso a Jack "a Rose não vai poder proteger-te para sempre Jack, e quando ela morrer, vimos buscar-te."
Conta a lenda, melhor, conta a Rose, que Cal Hockley (Billy Zane no filme, Clint Eastwood na série), seu ex-noivo, depois de perder tudo com a queda da bolsa de Nova Iorque em 1929, suicidou-se...mas era mentira, Cal vivia agora no interior do Oeste Americano, agarrado a uma cadeira de rodas, careca, sempre de cachimbo na boca. As notícias de Jack nos jornais chegaram-lhe muito rapidamente, e Cal soltou um grito de raiva. Não só o seu inimigo mortal estava vivo como estava com Rose, o amor da sua vida.
Irritado e desejoso de vingança, contratou uma equipa de assassinos profissionais liderada pelo galã Julian Noble (Pierce Borsnan), um veterano nestas lides. O problema é que ele estava a passar por uma crise de meia idade e questionava a moralidade do seu trabalho, portanto depois de receber a missão e o nome e morada das vítimas, foi ter com os namoradinhos, disse-lhes para fugirem para o México e mudarem de nome, para que Cal perdesse o seu rasto. O casal fugiu, e Noble ficou de consciência tranquila e disse a Cal que não conseguiu encontrá-los.
Só que Cal irritado com Noble matá-o por não ter estado à altura do trabalho. "Se queremos algo bem feito, temos que ser nós a fazê-lo" pensou. E saiu da cadeira de rodas, vestiu-se à cowboy e foi fazer o que devia ter feito há 80 anos atrás, matar Jack e ficar com a Rose.
(renovada para mais duas temporadas)
Clint Eastwood ganhou o Emmy de Melhor Actor Secundário numa série dramática.
James Cameron manifestou interesse em realizar esta temporada e George Lucas em produzi-la, mas foi Sylvester Stallone que assumiu o comando da produção e realização, dando um novo estilo e look à série, tornando-a, palavras do próprio, "mais viva e mais mexida"...
2ª Temporada - 12 episódios
- Remember Hockley -
"REGRESSA DOS MORTOS E SALVA 200 PESSOAS!".
"JACK DAWSON, DE MORTO A HERÓI".
Jack (DiCaprio) é capa de jornais e revistas. A história do homem que regressou das profundezas do mar e salvou um navio inteiro está a percorrer o mundo. Fazem-se filmes e livros sobre a história e vida de Jack, que agora mora numa mansão com a Rose (Maggie Smith).
Jack está com uma depressão. Não se está a adaptar a este novo mundo. Está feliz por estar de volta aos braços de Rose, mas ela está velhota e cansada. Tentam fazer uma vida juntos, Jack ama Rose e Rose ama Jack, mas não tem sido fácil. Tiveram demasiado tempo sem estarem juntos e os netos de Rose, Lizzy e Roger (Rachel McAdams e Steve Carell) opõem-se à sua relação por Jack ter a aparência de muito jovem e por não trabalhar e não fazer nada da vida.
O exército norte-americano manifestou interesse em Jack. Estava interessado em fazer experiências com ele, estudá-lo e até, talvez, torná-lo numa máquina invencível de guerra. O oficial Ron Hunter (Denzel Washington) vai até a mansão deles, para tentar falar com Jack e observá-lo. A velhota Rose permite que Hunter entre. Hunter, com o seu ar extraordinariamente calmo, vai para o escritório com Jack onde tenta convencê-lo a ser estudado, explicando que poderiam fazer coisas extraordinárias que resultariam no reforço do poderio americano e da paz mundial . Rose fazia tricô na sala muito tranquila, até que de repente, ouve um grito que vinha do escritório. Jack estava em perigo. A velhota Rose tinha estudado feitiçaria e encheu Hunter de porrada e lançou-lhe um mau olhado, expulsando-o da mansão. Mas Hunter deixa um aviso a Jack "a Rose não vai poder proteger-te para sempre Jack, e quando ela morrer, vimos buscar-te."
Conta a lenda, melhor, conta a Rose, que Cal Hockley (Billy Zane no filme, Clint Eastwood na série), seu ex-noivo, depois de perder tudo com a queda da bolsa de Nova Iorque em 1929, suicidou-se...mas era mentira, Cal vivia agora no interior do Oeste Americano, agarrado a uma cadeira de rodas, careca, sempre de cachimbo na boca. As notícias de Jack nos jornais chegaram-lhe muito rapidamente, e Cal soltou um grito de raiva. Não só o seu inimigo mortal estava vivo como estava com Rose, o amor da sua vida.
Irritado e desejoso de vingança, contratou uma equipa de assassinos profissionais liderada pelo galã Julian Noble (Pierce Borsnan), um veterano nestas lides. O problema é que ele estava a passar por uma crise de meia idade e questionava a moralidade do seu trabalho, portanto depois de receber a missão e o nome e morada das vítimas, foi ter com os namoradinhos, disse-lhes para fugirem para o México e mudarem de nome, para que Cal perdesse o seu rasto. O casal fugiu, e Noble ficou de consciência tranquila e disse a Cal que não conseguiu encontrá-los.
Só que Cal irritado com Noble matá-o por não ter estado à altura do trabalho. "Se queremos algo bem feito, temos que ser nós a fazê-lo" pensou. E saiu da cadeira de rodas, vestiu-se à cowboy e foi fazer o que devia ter feito há 80 anos atrás, matar Jack e ficar com a Rose.
(renovada para mais duas temporadas)
Clint Eastwood ganhou o Emmy de Melhor Actor Secundário numa série dramática.
domingo, 15 de abril de 2012
Coisas de mãe
Tinha acabado de fazer 18 anos, e a minha mãe deu-me os parabéns, muito feliz e sorridente, mais um belo presente e perguntou-me em jeito de brincadeira:
- Então e quando é que sais de casa?
- Oh mãe, é já amanhã! - disse eu alinhando na comum palhaçada.
- Amanhã é muito cedo, tens que ter tempo para arrumar as coisas. Tens três dias para sair de casa. - terminou sorrindo.
- Pateta - respondi eu.
E ficou assim. Mas dias depois, fui me deitar e adormeci.
No dia a seguir acordei num colchão no meio da rua com uma carta a dizer:
"O prazo acabou. Beijo, Mãe"
- Então e quando é que sais de casa?
- Oh mãe, é já amanhã! - disse eu alinhando na comum palhaçada.
- Amanhã é muito cedo, tens que ter tempo para arrumar as coisas. Tens três dias para sair de casa. - terminou sorrindo.
- Pateta - respondi eu.
E ficou assim. Mas dias depois, fui me deitar e adormeci.
No dia a seguir acordei num colchão no meio da rua com uma carta a dizer:
"O prazo acabou. Beijo, Mãe"
sábado, 14 de abril de 2012
Uma crónica no bairro alto
Cheguei ao bar. Cumprimentei o grupo. Pagaram-me um shot.
Acordei no chão da minha cozinha com massa de atum com natas misturada com caril espalhada ao meu lado. Crazy night.
Acordei no chão da minha cozinha com massa de atum com natas misturada com caril espalhada ao meu lado. Crazy night.
sexta-feira, 6 de abril de 2012
O meu Diário - as minhas férias de Verão
Escrito por duas crianças, Marta Henriques, Carolina Marta.
Há muito tempo atrás, num reino muito distante, Sphartad, onde viviam vampiros e humanos, vivia também uma bela princesa, sem nome, de 16 anos. Esta herdara um enorme bem da sua família, o tesouro de Whartad.
Whartad era herói daquela época, pois fora a primeiro humano a descobrir a tal ilha, com tantos tesouros.
E ao mesmo tempo, que a princesa herdava o tesouro, a mulher de Whartad teve um filho, chamado Ghartad. Esse filho, vai também herdar o tesouro.
Bem, passou algum tempo, 5 anos, e a bela princesa foi conhecendo o herdeiro. E enquanto iam-se conhecendo, apaixonaram-se.
Mas quando descobriram que eram os dois herdeiros do tesouro, a princesa fora obrigada a abandonar a cidade, mas o herdeiro ficou. Isto porque os pais do herdeiro, que também eram pais da princesa, tiveram que escolher, entre um ir e outro ficar, e à conta da escolha, ficaram afastados muito tempo, com saudades um do outro.
Passaram anos, pouco importa quantos, e os pais dos herdeiros, morreram. E os herdeiros, podendo finalmente estar um com outro, lutaram pelo o tesouro.
Há muito tempo atrás, num reino muito distante, Sphartad, onde viviam vampiros e humanos, vivia também uma bela princesa, sem nome, de 16 anos. Esta herdara um enorme bem da sua família, o tesouro de Whartad.
Whartad era herói daquela época, pois fora a primeiro humano a descobrir a tal ilha, com tantos tesouros.
E ao mesmo tempo, que a princesa herdava o tesouro, a mulher de Whartad teve um filho, chamado Ghartad. Esse filho, vai também herdar o tesouro.
Bem, passou algum tempo, 5 anos, e a bela princesa foi conhecendo o herdeiro. E enquanto iam-se conhecendo, apaixonaram-se.
Mas quando descobriram que eram os dois herdeiros do tesouro, a princesa fora obrigada a abandonar a cidade, mas o herdeiro ficou. Isto porque os pais do herdeiro, que também eram pais da princesa, tiveram que escolher, entre um ir e outro ficar, e à conta da escolha, ficaram afastados muito tempo, com saudades um do outro.
Passaram anos, pouco importa quantos, e os pais dos herdeiros, morreram. E os herdeiros, podendo finalmente estar um com outro, lutaram pelo o tesouro.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
A minha passage pelo mundo do Futebol
" E ele vai com a bola, segue, finta um, finta o árbrito, finta outro, segue com a bola, frente a frente com a baliza, pode rematar, remata e é o GOLOOOOOOOOOOOOOO GOLO! QUE GOLAÇO! REMATOU E A BOLA ENTROU NA BALIZA!"
FC Areeiro 9 - 0 - União da Porcalhota, 2006, narrado por Quim, futuro vencedor da casa dos segredos.
Ainda me lembro dos gritos da multidão. Dos festejos. Da magia do futebol.
Tinha 2 anos, quando começei a dar toques na bola, e uma vez, escorreguei na lama. Comecei a chorar. Não por me ter aleijado, mas porque sabia que se chorasse os meus pais iriam oferecer-me chocolate para acalmar. Chamei pelo o meu pai e informei-o da minha queda, pois já dominava a arte da fala:
- PAI, CAÍ!
A resposta do meu pai foi:
- Ai caíste? Anda cá que eu levanto-te!
Eu levantei-me e fui ter com ele.
Com três anos, o meu pai inscreveu-me na escola de futebol do Areeiro. Fui logo aceite, porque era encorpado, e levava estampado na cara que era bom jogador.
(Agora contado na terceira pessoa do singular)
Com cinco anos, foi convidado por clubes como o Sporting e o Benfica, mas recusou, porque o Areeiro na altura era mais prestigiado, e ainda era uma cidade.
Aos 7 anos, tornou-se capitão de equipa, aos 9, tirou a carta de condução de mota, e aos 10 já era sensação mundial. Poucos certamente se lembram do seu sucesso e da sua nomeação para melhor jogador do mundo, mas é normal, porque o sucesso durou pouco. O sucesso subiu-lhe à cabeça e ele caiu na tentação da aspirina. A aspirina alterou-lhe o estado de espírito, e achou que devia estourar com a sua fortuna. Meteu-se na má vida e o resultado foi este.
Em 2006, com 13 anos, regressou, depois de uma longa reabilitação, e regressou com fé. Logo no seu primeiro jogo, frente ao União da Porcalhota, marcou 6 dos 9 golos marcados. A derrota foi tão grave que a União da Porcalhota abriu falência.
Em 2008, um adepto gritou "TÁS ANAFADO!" a Duarte, por estar um pouco redondo . Hoje jaz no cemitério da Curraleira.
Em 2010, deu-se o episódio mais marcante na história do futebol Areeinense, quando Duarte, num jogo que comemorava o centenário do FC Areeiro, agrediu o árbitro por anular, mal e porcamente, 3 golos, e por não marcar um penalti evidente.
Aqui está, um excerto de uma entrevista de Cristiano Teixeira a Duarte Henriques, em nome do Diário do Areeiro.
"Cristiano Teixeira pergunta: como se sente depois do último jogo?
Duarte responde: sinto-me cansado e zangado.
Cristiano Teixeira pergunta: porquê cansado? por ter agredido o árbrito?
Duarte diz:
E não só, lá estava eu, todo contente, era sábado, iamos jogar contra o desportivo de évora, celebrando os cem anos, e 'tava lá a malta toda da federação. Isto era "granda" oportunidade para me exibir, não é?
Cristiano Teixeira concorda: é!
Duarte continua: e eu marquei um golo logo aos 3 minutos, o árbitro anulou. Liguei ao meu pai e perguntei se ele anulou bem e ele disse que não. Depois marquei outro, dois minutos depois, com o traseiro e anularam, mas ignorei e caguei.
Cristiano Teixeira interrompe: acho que sim, anulam golos quando se faz o cocó p'ra bola
Duarte olha de lado para Cristiano e continua: marquei mais outro, e ainda sofri penalti, e anularam e não marcaram a falta. Epá passei-me e atirei com a bola na cara do árbitro, fui-lhe à tromba, e depois o presidente da federação que é azeiteiro, veio-nos separar e dei-lhe na tromba também"
Depois de 7864 golos marcados em jogos oficiais, Duarte foi expulso e proíbido de voltar a jogar futebol profissionalmente. E por isso, tornou-se músico que canta em playback.
http://www.youtube.com/watch?v=ZhzK1C_Xh30
FC Areeiro 9 - 0 - União da Porcalhota, 2006, narrado por Quim, futuro vencedor da casa dos segredos.
Ainda me lembro dos gritos da multidão. Dos festejos. Da magia do futebol.
Tinha 2 anos, quando começei a dar toques na bola, e uma vez, escorreguei na lama. Comecei a chorar. Não por me ter aleijado, mas porque sabia que se chorasse os meus pais iriam oferecer-me chocolate para acalmar. Chamei pelo o meu pai e informei-o da minha queda, pois já dominava a arte da fala:
- PAI, CAÍ!
A resposta do meu pai foi:
- Ai caíste? Anda cá que eu levanto-te!
Eu levantei-me e fui ter com ele.
Com três anos, o meu pai inscreveu-me na escola de futebol do Areeiro. Fui logo aceite, porque era encorpado, e levava estampado na cara que era bom jogador.
(Agora contado na terceira pessoa do singular)
Com cinco anos, foi convidado por clubes como o Sporting e o Benfica, mas recusou, porque o Areeiro na altura era mais prestigiado, e ainda era uma cidade.
Aos 7 anos, tornou-se capitão de equipa, aos 9, tirou a carta de condução de mota, e aos 10 já era sensação mundial. Poucos certamente se lembram do seu sucesso e da sua nomeação para melhor jogador do mundo, mas é normal, porque o sucesso durou pouco. O sucesso subiu-lhe à cabeça e ele caiu na tentação da aspirina. A aspirina alterou-lhe o estado de espírito, e achou que devia estourar com a sua fortuna. Meteu-se na má vida e o resultado foi este.
Em 2006, com 13 anos, regressou, depois de uma longa reabilitação, e regressou com fé. Logo no seu primeiro jogo, frente ao União da Porcalhota, marcou 6 dos 9 golos marcados. A derrota foi tão grave que a União da Porcalhota abriu falência.
Em 2008, um adepto gritou "TÁS ANAFADO!" a Duarte, por estar um pouco redondo . Hoje jaz no cemitério da Curraleira.
Em 2010, deu-se o episódio mais marcante na história do futebol Areeinense, quando Duarte, num jogo que comemorava o centenário do FC Areeiro, agrediu o árbitro por anular, mal e porcamente, 3 golos, e por não marcar um penalti evidente.
Aqui está, um excerto de uma entrevista de Cristiano Teixeira a Duarte Henriques, em nome do Diário do Areeiro.
"Cristiano Teixeira pergunta: como se sente depois do último jogo?
Duarte responde: sinto-me cansado e zangado.
Cristiano Teixeira pergunta: porquê cansado? por ter agredido o árbrito?
Duarte diz:
E não só, lá estava eu, todo contente, era sábado, iamos jogar contra o desportivo de évora, celebrando os cem anos, e 'tava lá a malta toda da federação. Isto era "granda" oportunidade para me exibir, não é?
Cristiano Teixeira concorda: é!
Duarte continua: e eu marquei um golo logo aos 3 minutos, o árbitro anulou. Liguei ao meu pai e perguntei se ele anulou bem e ele disse que não. Depois marquei outro, dois minutos depois, com o traseiro e anularam, mas ignorei e caguei.
Cristiano Teixeira interrompe: acho que sim, anulam golos quando se faz o cocó p'ra bola
Duarte olha de lado para Cristiano e continua: marquei mais outro, e ainda sofri penalti, e anularam e não marcaram a falta. Epá passei-me e atirei com a bola na cara do árbitro, fui-lhe à tromba, e depois o presidente da federação que é azeiteiro, veio-nos separar e dei-lhe na tromba também"
Depois de 7864 golos marcados em jogos oficiais, Duarte foi expulso e proíbido de voltar a jogar futebol profissionalmente. E por isso, tornou-se músico que canta em playback.
http://www.youtube.com/watch?v=ZhzK1C_Xh30
Ovelha
Uma ovelha pastava nos vastos campos verdes de Sesimbra. Muito feliz e descansada, inocente e encantada, indiferente ao que a rodeiava.
Gonçalo, era cantor e poeta. Mas também tinha desenvolvido um gosto intenso por caça. Vestiu a gabardine, e pôs o chapéu preto. De barba feita mas de bigode farfalhudo, revirado nas pontas, com pomada dos sapatos, para ficar escuro e ao mesmo tempo algo brilhante, fez-se aos campos e mirou a ovelha. Entre os arbustos se colocou. Fumou o seu cachimbo à moda antiga e montou a sua carabina. Apontou. A ovelha sentiu que estavam de olho nela. Procurou o futuro assassino. Gonçalo percebeu e compreendeu. Pensou “Se eu fosse assassinado também gostava de ver o meu assassino”. Saiu do meio dos arbustos e exibiu-se. A ovelha assustou-se mas não fugiu. Olhou-o nos olhos. Gonçalo fez pontaria. Os seus olhares cruzaram-se. Corações batiam pesadamente. Nesta altura o leitor deve julgar que vai haver uma chacina sem dó nem piedade, que a ovelha vai sucumbir perante o potente disparo da carabina 31 de Gonçalo. Mas está enganado. Este confronto ainda não está decidido. Pois a ovelha não era burra. Era diferente das outras e de qualquer outra presa que Gonçalo havia encontrado. E não fora para aqueles vastos campos verdes sem estar preparada. Apoiou-se só sobre duas patas enquanto continuava a olhar para Gonçalo, que viu o rumo que a situação estava a levar e não gostou, e abateu a ovelha. E assim ganhou o jantar e um cobertor.
Gonçalo, era cantor e poeta. Mas também tinha desenvolvido um gosto intenso por caça. Vestiu a gabardine, e pôs o chapéu preto. De barba feita mas de bigode farfalhudo, revirado nas pontas, com pomada dos sapatos, para ficar escuro e ao mesmo tempo algo brilhante, fez-se aos campos e mirou a ovelha. Entre os arbustos se colocou. Fumou o seu cachimbo à moda antiga e montou a sua carabina. Apontou. A ovelha sentiu que estavam de olho nela. Procurou o futuro assassino. Gonçalo percebeu e compreendeu. Pensou “Se eu fosse assassinado também gostava de ver o meu assassino”. Saiu do meio dos arbustos e exibiu-se. A ovelha assustou-se mas não fugiu. Olhou-o nos olhos. Gonçalo fez pontaria. Os seus olhares cruzaram-se. Corações batiam pesadamente. Nesta altura o leitor deve julgar que vai haver uma chacina sem dó nem piedade, que a ovelha vai sucumbir perante o potente disparo da carabina 31 de Gonçalo. Mas está enganado. Este confronto ainda não está decidido. Pois a ovelha não era burra. Era diferente das outras e de qualquer outra presa que Gonçalo havia encontrado. E não fora para aqueles vastos campos verdes sem estar preparada. Apoiou-se só sobre duas patas enquanto continuava a olhar para Gonçalo, que viu o rumo que a situação estava a levar e não gostou, e abateu a ovelha. E assim ganhou o jantar e um cobertor.
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