segunda-feira, 13 de agosto de 2012

E agora?

Onde andam palavras, que vinham e vinham, e que agora não aparecem?
Acabou? Talvez por agora mas depois haverá mais.
Se aparecem, são escassas, sem sentido, frias, sem articulação.
O pretensioso que queria ser cronista aprendeu o seu lugar?
Percebo. Os melhores momentos de escrita surgem acompanhados com pseudas e falsas depressões, com súbitos ataques de caganeira ou com as musas. As musas que não sabem que o são.
No entanto, de momento não há nada. Só fingimento e esse já não chega.
E agora?

Pois. A perigosa, a temida, a evitada viagem.
Um regresso ao que se era no passado, com toques e tiques do futuro.
Liga-se o DeLorean e segue-se em frente.
Um último deslumbre do que foi, um analisar do que podia ter sido, um retomar do que antes era.
Um novo começo ou uma simples continuação.
Parte seguiu, parte renasceu, parte acordou, parte morreu.
Não é propriamente o fim. Pois não se cede, não se pode. 
Mas há vida.
Deixemos de lado a observação.

Desinspiração. 



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