quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O Atleta e a Teresa

O Atleta disse uma vez, numa entrevista à "Privado" que "entre rebanhos e manadas, escolho a maçã".

Tudo começou quando se estava a construir a catedral para a madre Teresa, prima do Cristiano, o fazedor de telhas, que estava desempregado e alcoolizado na casa da Gertudres. O arquitecto, Martim, filho do Saudade, dono da cidade, andava à procura de trabalhadores para o seu ambicioso projecto de construir uma casa e chamar-lhe catedral, para ser chique. Foi para rua, apanhar mendigos como se apanha pedras, e encontrou o atleta. O atleta era um indíviduo com cara de desenho animado, meio gorducho, com barba do estilo do pai natal, no entanto vermelha, pois era um indíviduo histérico que gostava de dar nas vistas. Martim seduziu o atleta com pão, deu-lhe uvas, e levou-o para as obras.

A vida corria normalmente. Todos os dias, a mulher do Atleta, gorda como um elefante, mas elegante como uma baleia, afro-africana, levava-lhe o almoço. Maçã, que o atleta tanto gostava, e canela, para por na cara, para dar ar de que trabalhava. Depois o atleta sentava-se a tentar apanhar Sol, mas a elegante baleia com quem estava casado não o deixava andar à solta sem capacete. Certo dia, a madre Teresa, que já tinha cinco filhos, mas era virgem, decidiu visitar as obras, para averiguar a situação. O atleta que trabalhava sempre de tronco nu, para exibir os pneus usados da lambreta do Saudade, olhou em redor, passou com o braço na cara e lambeu a canela, caiu de cu. Viu a madre. Gorda, feia e comilona, tudo o que o atleta desejava numa mulher. Apaixonou-se e divorciou-se da mulher, isto, depois de conhecer melhor a Teresa, andar aos pinotes, e cantar o hino da caldeira. A gorda como um elefante saltou duma ponte e morreu, porque esqueceu-se de abrir o colchão. O atleta, galante e vaidoso, tentava pedir a Teresa em casamento, mas ela não queria mais filhos. Entretanto, as amigas dela, a Pá e a Piedade, que viam aquele romance como uma boa oportunidade de negócio, ainda não se sabe bem para quê, amarram os dois aos cordéis da Cordélia, que embora feios e de má fama, tinham qualidade, e deixaram-nos na arrecadação da Gertudes, ex-sogra da Piedade. A Gertudes, má como as cobras, não gostou da situação e correu com todos ao pontapé, e as amigas da Teresa tiveram que elaborar outro plano. Deram-lhes a tosga e casaram os dois.
A Piedade, era dona de uma galeria gótica, e a Pá lavava o chão com borracha, e deve-se a elas o casamento de maior duração da história da cidade do Saudade, e também ao mais bonito e elogiado.

Durante 5 dias correu tudo bem, mas quando recuperaram da ressaca apareceu o Cristiano, o que fazia telhas e era caceteiro, e denunciou os crimes da Teresa, que se dizia madre de 5 filhos, mas que na realidade eram todos roubados, e que ela já havia sido presa, e não uma normal, mas uma casada, de meia rota e sem dente. Porque o caceteiro não tinha papas na língua, quando via e topava denunciava. A polícia mais o EMINEM apareceram, para a levar a Teresa de cana, mas acontece que a Pá, amiga da Piedade e da falsa madre, tinha sido roubada. Começou-se as investigações e ligou-se à Vanessa, que geria a idade da Pá e do seu tostão, que disse que não sabia de nada, e acabou com um célebre provérbio "Uma pia bem encarada, come o chão, os restos e ainda leva 15". Mas passado um tempo todos ignoraram o rapto da Pá, pois só causava despesa e não fazia falta, e foram ver o video do casamento do Atleta que se entregou de roupa lavada e engomada à Teresa e afirmou que ficava triste quando via o LOL, à revista "Ás" que era dirigida pelo Molotof, antigo aluno do Saudade, mas parte-se do príncipio que objectivamente não fazia nada, preferindo sempre carvão a sossego.

No entanto ao atleta deu-lhe um vaipe, perdeu a consciência e largou a Teresa na frigideira, prendendo o Cristiano numa cãmera sem ar, que mais tarde contou "que era tão incomodativo como andar à chuva".

A nossa história acaba com a Busca da Piedade, que fazia falta na galeria, tendo envolvido o próprio Saudade, que usando o seu canário desléxico e amarrado às correntes, não conseguiu nada, porque o canário morreu asfixiado, e foi enterrado ao lado do Martim, filho do Saudade que se revelaria como drogado e cheio de piolhos, mas no entanto lúcido e ciente das suas acções. O Saudade ficou desolado e amaldiçoado, mas aconchegou-se à elegante baleia, onde encontrou conforto, usando-a como colchão.

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